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Um aspecto importante e muito valorizado do Macrozoneamento é a participação da sociedade civil na construção das propostas. Para garantir uma discussão a mais democrática possível, o processo participativo acontece, principalmente, através da realização das oficinas públicas, dos seminários técnicos institucionais e dos seminários de planejamento, envolvendo as equipes técnicas das prefeituras e entidades da sociedade civil dos 34 municípios da RMBH.
Neste contexto, são constituídos os chamados grupos de acompanhamento formados por pessoas de referência de cada município para monitorar e fomentar a discussão localmente. Além dessa representação municipal são convidadas as entidades que vêm se consolidando nas instâncias de discussão das questões relacionadas à escala metropolitana. São elas: a Grambel (que reúne os prefeitos dos municípios da RMBH), o Colegiado Metropolitano (que representa entidades empresariais, sindicais, movimentos sociais, organizações não governamentais e de pesquisa acadêmica), a Frente pela Cidadania Metropolitana (oriunda das discussões sobre o PDDI), a Frente dos vereadores dos municípios (Frevem) e a Frente Parlamentar Metropolitana.
A equipe técnica da UFMG também promoveu oficinas por segmento, como a de agricultura urbana, economia solidária e com movimentos sociais. O objetivo dessa ampliação do debate é incluir o máximo de visões ao projeto, dando legitimidade e pluralidade aos resultados.
